Perfil Sócio-Econômico dos Seringueiros
O Seringueiro e sua Família
Com uma média de idade de 41 anos (Tabela 1), os seringueiros da Bacia do Rio Tejo são descendentes em sua maior parte de agricultores nordestinos que migraram para o Acre no fim do século passado. A maioria deles instalou-se na colocação atual há menos de 10 anos (62,9%) (Tabelas 3 e 4), evidenciando grande dinâmica temporal nos assentamentos extrativistas.
Os dados revelam que 84,2% dos chefes de família apresentam idades de até 56 anos, sendo que 35,5% estão entre 28 e 41 anos e 34,2% entre 42 e 56 anos. As tabelas 1 e 2 ilustram com mais detalhe essas primeiras características dos seringueiros.
Variabilidade da idade dos seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média de Desvio Idade Idade OBSERVAÇÕES idade padrão mínima máxima ____________________________________________________ 76 41,8 14,2 20,0 80,0 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes para a idade dos seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC), em outubro de 1989.
_____________________________________________________ IDADE EM ANOS Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. Absol. Acumul. Rel. Acumul. _____________________________________________________ MENOS DE 14 0 0 0,0 0,0 14 - 27 11 11 14,5 14,5 28 - 41 27 38 35,5 50,0 42 - 56 26 64 34,2 84,2 57 - 70 8 72 10,5 94,7 MAIS DE 70 4 76 5,3 100,0 _____________________________________________________
Variabilidade para o tempo de chegada dos seringueiros nas colocações da Bacia do Rio Tejo (AC).
________________________________________________________________________ NÚMERO DE Média de Desvio Nº mínimo de Nº máximo de OBSERVAÇÕES dias padrão anos na colocaçãdo anos na colocação ________________________________________________________________________ 62 10,4 13,1 0,0 80,0 _____________________________________________________________________
Distribuição de frequência em classes para o tempo de chegada dos seringueiros nas colocações da Bacia do Rio Tejo (AC).
_______________________________________________________ TEMPO EM ANOS Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. Absol. Acumul. Rel. Acumul. ________________________________________________________ MENOS DE 1 2 2 3,2 3,2 1 - 10 37 39 59,7 62,9 11 - 23 17 56 27,4 90,3 24 - 36 4 60 6,5 96,8 MAIS DE 36 2 62 3,2 100,0 ________________________________________________________
Em termos de saúde pública, 95,5% dos cortadores de seringa contraiu doenças (tabelas 5 e 6), ficando em média 50 dias por ano sem trabalhar (tabela 4). Nota-se também que 37,3% dos seringueiros fica inativo de 50 até 102 dias por ano (tabela 7). As doenças, principalmente malária, verminoses e acidentes com serpentes reduzem o potencial produtivo para o extrativismo e a agropecuária.
Distribuição de freqüência dos seringueiro s com relação à incidência de doenças, na Bacia do Rio Tejo (AC).
__________________________________________________ NÚMERO Não Contraíram DE contraíram doenças SERINGUEIROS doenças __________________________________________________ Freq. Absoluta 3 64 Freq. Relativa 4,5 95,5 __________________________________________________
Variabilidade do número de dias por ano em que os seringueiros ficam parados por problemas com doenças na Bacia do Rio Tejo (AC).
___________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número OBSERVAÇÕES padrão mínimo máximo ___________________________________________________ 64 51,9 52,9 3 360 ___________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes para o número de dias em que o seringueiro da Bacia do Rio Tejo (AC) esteve inativo, por motivo de doença, no períoão de um ano.
_____________________________________________________ TEMPO EM DIAS Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. Absol. Acumul. Rel. Acumul. _____________________________________________________ NENHUM 3 3 4,5 4,5 1 - 49 36 39 53,7 58,2 50 - 102 25 64 37,3 95,5 103 - 155 0 64 0,0 95,5 MAIS DE 155 3 67 4,5 100,0 _____________________________________________________
As famílias dos seringueiros possuem em média 10 pessoas, com um mínimo de 3 e um máximo de 27 indivíduos (tabela 6). Das 79 famílias consultadas, 59,5% são formadas por 5 a 10 pessoas (tabelas 8 e 9).
Estes grupos familiares apresentam em média 3,7 ativos (tabela 10), sendo que 44,3% possui entre 2 e 3 ativos e só 8,9% das famílias têm apenas 1 indivíduo trabalhando (tabela 11). A grande maioria das famílias (52,1%) conta com até dois cortadores de seringa . Não existindo mão de obra extra-familiar, apenas 12,3% não apresenta estes ativos (tabelas 12 e 13). Cabe ressaltar que todo o grupo colabora na produção agropecuária e limpeza das estradas de seringa em algum momento do ano.
Número de pessoas por família ao nível dos seringueiros da bacia do rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número OBSERVAÇÕES padrão mínimo máximo ____________________________________________________ 79 10,2 5,3 3,0 27,0 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes para o número de pessoas por família dos seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. PESSOAS Absol. Acumul. Rel. Acumul. ____________________________________________________ NENHUM 0 0 0,0 0,0 1 - 4 6 6 7,6 7,6 5 - 10 47 53 59,5 67,1 11 - 15 16 69 20,3 87,3 16 - 20 4 73 5,1 92,4 MAIS DE 20 6 79 7,6 100,0 ____________________________________________________
Número de ativos por família dos seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES padrão mínimo máximo ___________________________________________________ 79 3,7 2,2 1,0 9,0 ___________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de ativos por família dos seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
NÚMERO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. ATIVOS Absol. Acumul. Rel. Acumul. _____________________________________________________ NENHUM 0 0 0,0 0,0 1 7 7 8,9 8,9 2 - 3 35 42 44,3 53,2 4 - 5 21 63 26,6 79,7 6 - 8 11 74 13,9 93,7 MAIS DE 8 5 79 6,3 100,0 _____________________________________________________
Número de cortadores por família dos seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
___________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES padrão mínimo máximo ___________________________________________________ 64 2,4 1,5 1,0 8,0 ___________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de cortadores de seringa por família da Bacia do Rio Tejo (AC).
_____________________________________________________ NÚMERO DE Freq F.Absol. Freq. F.Relat. ATIVOS Absol. Acumul. Rel Acumul. _____________________________________________________ NENHUM 9 9 12,3 12,3 1 - 2 38 47 52,1 64,4 3 16 63 21,9 86,3 4 - 5 7 70 9,6 95,9 MAIS DE 5 3 73 4,1 100,0 _____________________________________________________
- Instalações e Equipamentos nas Colocações
Todos os seringueiros da Bacia do Rio Tejo moram em casas de madeira (tabela 14), não possuem energia elétrica (com pequenas exceções) e obtêm água para uso doméstico dos rios e igarapés. As Tabelas 14 e 15 mostram que cerca de 77% das colocações têm casa de farinha (principal alimento dos grupos familiares) e a maioria não possui canoa e motor (61.2%). Os seringueiros disp[[Sigma]]em apenas de enxadas, machados e facões como ferramentas agrícolas, de pequenas facas para o corte da seringa, além de espingardas e armadilhas para a caça.
- Disponibilidade de instalações permanentes nas colocações da Bacia do Rio Tejo (AC).
___________________________________________________ TIPO/INSTALAÇÃO Não tem Tem ___________________________________________________ Madeira (casa) f 0 80 % 0,0 100,0 Casa de Farinha f 18 62 % 22,5 77,5 Aviário f 42 38 % 52,5 47,5 Mangueirão f 71 9 % 88,7 11,3 ___________________________________________________ f - Freqüência absoluta % - Frequênia relativa
Disponibilidade de equipamentos nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
__________________________________ TIPO DE Não tem Tem EQUIPAMENTO __________________________________ Canoa f 49 31 % 61,2 38,7 Motor f 36 44 % 45,0 55,0 __________________________________ f - Freqüência absoluta % - Frequênia relativa
Área Cultivada
A área média cultivada por ativo na Bacia do Rio Tejo é de 0,34 Ha, com mínimo e máximo de 0,05 e 2,00 Ha, respectivamente (tabela 16).
A área média de culturas anuais é de 1,1 Ha (tabelas 17 e 18), sendo que 82,4% dos seringueiros cultiva até 1,8 Ha e só 4,4% possui uma área maior que 2,6 Ha (tabela 15).
Cerca de 67,9% das colocações possui até 235 plantas perenes (tabela 20), sendo este também o número médio por colocação para este tipo de cultivo (tabela 19). Com um mínimo de 0 e um máximo de 2256 plantas, o desvio padrão obtido é de 340, indicando grande irregularidade no padrão de ocorrência destas culturas na Bacia do Rio Tejo.
Variação da área cultivada por ativos por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio área área COLOCAÇÕES em ha padrão mínima máxima ____________________________________________________ 79 0,34 0,36 0,05 2,00 ____________________________________________________
Variação da área cultivada com culturas anuai s por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
NÚMERO DE Média Desvio área área COLOCAÇÕES em ha padrão mínima máxima ____________________________________________________ 68 1,08 0,76 0,05 3,00 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes para a área utilizada com culturas anuais por colocação da Bacia do Rio Tejo (AC).
_______________________________________________________ ÁREA DE CULT. Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. ANUAIS (ha) Absol. Acumul. Rel. Acumul. _______________________________________________________ NENHUM 0 0 0,0 0,0 ATÉ 0,3 9 9 13,2 13,2 0,4 - 1,0 27 36 39,7 52,9 1,1 - 1,8 20 56 29,4 82,4 1,9 - 2,6 9 65 13,2 95,6 MAIS DE 2,6 3 68 4,4 100,0 ______________________________________________________
Variação do número de plantas de culturas perenes por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_____________________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES padrão mínimo máximo _____________________________________________________________ 76 241,6 343,1 3,0 2256,0 _____________________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de plantas de culturas perenes por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_____________________________________________________ NÚMERO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. PLANTAS Absol. Acumul. Rel. Acumul. _____________________________________________________ NENHUMA 2 2 2,6 2,6 ATÉ 235 53 55 67,9 70,5 236 - 576 17 72 21,8 92,3 577 - 916 2 74 2,6 94,9 MAIS DE 916 4 78 5,1 100,0 _____________________________________________________
Os seringueiros da Bacia do Rio Tejo cultivam pequena variedade de culturas, destacando-se 5 alimentares e 10 frutícolas.
A principal cultura alimentar é a mandioca, presente em 96,2% das colocações visitadas, seguida pelo milho com 83,5% e arroz com 50% . Apenas 39,2% dos seringueiros planta cana de açúcar e 20,3% planta feijão nas praias de rio (tabela 21).
As culturas frutícolas mais importantes estão organizadas na tabela 22, variando sua freqüência relativa entre 14,5% para o caju e 94,9% para a banana. Entre elas cinco tipos de frutas ocorrem em mais de 60% das colocações: banana (média de 141 pés por colocação), goiaba (23 pés), mamão (16 pés), abacate (9 pés) e citrus (3 pés) (tabela 23).
A horta dos seringueiros, quando existente, é representada por um canteiro de 1 m² de superfície, elevado a cerca de 1 metro do chão para evitar o ataque das formigas e ocorre em 64,5% das colocações (tabela 24). Geralmente contendo apenas alguns pés de cebolinha, couve e ervas para chás, a ação da "formiga da horta" tenta justificar a ausência de mais canteiros de plantas hortícolas, medicinais e aromáticas nos quintais caseiros.
Freqüência absoluta e relativa de culturas alimentares nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
___________________________________________________ CULTURAS ALIMENTARES Freq. abs. Freq. rel. ___________________________________________________ Mandioca 76 96,2 Milho 66 83,5 Arroz 34 50,0 Cana-de-açúcar 31 39,2 Feijão 16 20,3 ___________________________________________________
Freqüência absoluta e relativa de culturas frutícolas nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
__________________________________________________ CULTURAS FRUTÍCOLAS Freq. abs. Freq. rel. __________________________________________________ Banana 75 94,9 Mamão 63 79,7 Abacate 55 69,6 Goiaba 49 62,0 Citrus 48 60,8 Abacaxi 41 51,9 Côco 32 40,5 Graviola 31 39,2 Manga 17 21,5 Caju 13 14,5 __________________________________________________
Média de número de pés para as princip ais culturas frutícolas, nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
___________________________________________________________________ PRINCIPAIS CULTURAS NÚMERO DE Média Desvio Número Número FRUTÍCOLAS COLOCAÇÕES padrão mínimo máximo ___________________________________________________________________ Banana 75 149,4 202,8 6,0 1.000,0 Goiaba 49 37,6 92,3 1,0 500,0 Mamão 63 21,2 20,6 2,0 120,0 Abacate 55 13,6 27,7 1,0 200,0 Citrus 48 5,8 4,6 1,0 21,0 ___________________________________________________________________
Freqüência absoluta e relativa de canteiros (hor ta) nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
___________________________________ HORTA Freq. abs. Freq. rel. ___________________________________ Canteiro 51 64,5 ___________________________________
Talvez pelo fato de ser proveniente da caça a principal fonte proteica na alimentação dos habitantes da Bacia do Rio Tejo, a atividade pecuaria é bastante rudimentar, porém numericamente significativa.
A produção animal é predominada pela criação de galinhas por 97,5% dos seringueiros consultados, suínos e patos em cerca de 70% e bovinos em apenas 36,3% das colocações (tabela 25).
O número médio de galinhas por colocação é de 33 (tabela 26), sendo este também o efetivo máximo em 67.5% dos locais visitados (tabela 27).
As colocações próximas de rios ou igarapés possuem uma média de 12 patos (tabela 28) e 42.5% do total amostrado também apresenta este valor como máximo (tabela 29).
Em relação ao rebanho bovino, nas 29 amostras onde estão presentes, a média é de 2, mínimo de 1 e máximo de 43 cabeças (tabela 32). Cerca de 97,5% das colocações possui até 14 reses (tabela 33), mas a maioria dos seringueiros (63,7%) não cria estes animais.
Ocorrência absoluta e relativa de atividades de produção animal nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo.
_________________________________________ PECUÁRIA Freq. abs. Freq. rel. _________________________________________ Galinhas 77 97,5 Patos 56 70,9 Suínos 56 70,0 Bovinos 29 36,3 Perus 14 17,7 Ovinos 8 10,0 Gal. angola 7 8,8 Caprinos 1 1,3 ________________________________________
Número de galinhas por colocação de seringuei ros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES Padrão mínimo máximo ____________________________________________________ 77 34,8 41,1 2,0 200,0 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes pa ra o número de galinhas por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
________________________________________________________ NÚMERO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. GALINHAS Absol. Acumul. Rel. Acumul. ________________________________________________________ NENHUMA 3 3 3,7 3,7 1 - 33 54 57 67,5 71,2 34 - 74 16 73 20,0 91,2 75 - 115 4 77 5,0 96,2 MAIS DE 115 3 80 3,7 100,0 ________________________________________________________
Número de patos por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES Padrão mínimo máximo ____________________________________________________ 56 11,5 12,6 1,0 50,0 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de patos por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_____________________________________________________ NÚMERO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. PATOS Absol. Acumul. Rel. Acumul. _____________________________________________________ NENHUM 24 24 30,0 30,0 1 - 8 34 58 42,5 72,5 9 - 19 12 70 15,0 87,5 20 - 31 6 76 7,5 95,0 MAIS DE 31 4 80 5,0 100,0 _____________________________________________________
Número de suínos por colocação de seringueiro s da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Mínimo Máximo COLOCAÇÕES Padrão ____________________________________________________ 56 9,3 9,9 1,0 50,0 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de suínos por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_______________________________________________________ NÚMERO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. SUÍNOS Absol. Acumul. Rel. Acumul. _______________________________________________________ NENHUM 24 30,0 24 30,0 1 - 6 31 38,7 55 68,7 7 - 15 15 18,8 70 87,5 16 - 25 6 7,5 76 95,0 MAIS DE 25 4 5,0 80 100,0 _______________________________________________________
Número de bovinos por colocação de seringueir os da Bacia do Rio Tejo (AC).
_____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Mínimo Máximo COLOCAÇÕES Padrão _____________________________________________________ 29 6,8 8,1 1,0 43,0 _____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de bovinos por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_____________________________________________________ NÚMERO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. BOVINOS Absol. Acumul. Rel. Acumul. _____________________________________________________ NENHUM 51 51 63,7 63,7 1 - 2 9 60 11,3 75,0 3 - 8 12 72 15,0 90,0 9 - 14 6 78 7,5 97,5 MAIS DE 14 2 80 2,5 100,0 _____________________________________________________
A principal atividade produtiva dos habitantes da Bacia do Rio Tejo é o extrativismo vegetal, particularmente a extração e manipulação do látex da seringueira (Hevea brasiliensis).
Percorrendo de dia ou de noite vários quilômetros através de estradas, braças e trilhas no interior da floresta, os seringueiros de cada colocação extraem látex de 376 plantas em média (tabela 34). Como há geralmente mais de um cortador por colocação, cada seringueiro corta cerca de 165 seringas (tabela 36). Dos 80 locais amostrados, 50% explora um mínimo de 120 e um máximo de 376 pés de seringa (tabela 35).
Anualmente cada colocação produz cerca de 882 Kg de borracha (tabela 38) e 50% delas não atinge esta média (tabela 39).
Variação do número de pés de seringa ( Hevea brasiliensis) explorados por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES (pés) Padrão mínimo máximo ____________________________________________________ 75 376,3 256,5 20,0 1.200,0 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de pés de seringa nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_______________________________________________________ NÚMERO DE Freq. F.Absol Freq. F.Relat. PÉS DE SERINGA Absol. Acumul. Rel. Acumul. _______________________________________________________ NENHUMA 5 5 6,2 6,2 1 - 119 5 10 6,2 12,5 120 - 376 40 50 50,0 62,5 377 - 632 19 69 23,8 86,2 633 - 889 8 77 10,0 96,2 MAIS DE 889 3 80 3,7 100,0 ______________________________________________________
Variação do número de pés de seringa explorados por número de cortadores por colocação de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES em pés padrão mínimo máximo ____________________________________________________ 62 165,2 84,7 20,0 400,0 ____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o número de pés de seginga pelo número de cortadores das colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
__________________________________________________________ PÉS DE SERINGA Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. POR CORTADOR Absol. Acumul. Rel. Acumul. __________________________________________________________ NENHUM 18 18 22,5 22,5 ATÉ 80 12 30 15,0 37,5 81 - 165 19 49 23,8 61,2 166 - 249 20 69 25,0 86,2 250 - 334 9 78 11,3 97,5 MAIS DE 334 2 80 2,5 100,0 _________________________________________________________
Variação da produção de borracha (látex) por ano nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_______________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES (kg) Padrão mínimo máximo _______________________________________________________ 69 882,6 673,0 100,0 3.200,0 _______________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a a produção de borracha por ano nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_______________________________________________________ PRODUÇÃO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. BORRACHA (Kg) Absol. Acumul. Rel. Acumul. _______________________________________________________ NENHUM 11 11 13,8 13,8 1 - 209 3 14 3,7 17,5 210 - 882 40 54 50,0 67,5 883 - 1555 19 73 23,8 91,2 1556 - 2228 4 77 5,0 96,2 MAIS DE 2228 3 80 3,7 100,0 _______________________________________________________
Variação da produção de borracha po r cortador nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_______________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES (kg) Padrão mínimo máximo _______________________________________________________ 59 418,9 294,5 50,0 1.600,0 _______________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a o rendimento de borracha por ano por número de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
________________________________________________________ RENDIMENTO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. BORRACHA (Kg) Absol. Acumul. Rel. Acumul. ________________________________________________________ ATÉ 124 11 11 18,6 18,6 125 - 418 24 35 40,7 59,3 419 - 713 18 53 30,5 89,8 MAIS DE 713 6 59 10,2 100,0 ________________________________________________________
Variação da produção de borracha por pé ; de seringa por ano, nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
_____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Número Número COLOCAÇÕES (kg) Padrão mínimo máximo _____________________________________________________ 69 2,5 1,2 0,4 6,0 _____________________________________________________
Distribuição de freqüência em classes par a a rendimento de borracha por pé de seringa por ano, nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
__________________________________________________________ RENDIMENTO DE Freq. F.Absol. Freq. F.Relat. BORRACHA (Kg) Absol. Acumul. Rel. Acumul. __________________________________________________________ NENHUM 11 11 13,8 13,8 ATÉ 1,3 9 20 11,3 25,0 1,4 - 2,4 26 46 32,5 57,5 2,5 - 3,6 24 70 30,0 87,5 3,7 - 4,8 6 76 7,5 95,0 MAIS DE 4,8 4 80 5,0 100,0 __________________________________________________________
A farinha de mandioca é o produto mais consumido pelos seringueiros, atingindo o total médio de 482 kg/ano (Tabela 44), produzidos na própria colocação. O resto dos suprimentos consumidos, principalmente sal, óleo, querosene, é fornecido pelos intermediários (patrões e marreteiros) ou, mais recentemente pela Associação dos Seringueiros da Bacia do Rio Tejo. As tabelas 44 a 47 ilustram mais detalhadamente estes comentários.
Variação do consumo de farinha de mandioca por ano n as colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Mínimo Máximo COLOCAÇÕES (kg) Padrão ____________________________________________________ 30 482 528 72 2400 ____________________________________________________
Variação do consumo de óleo por ano nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Mínimo Máximo COLOCAÇÕES (ls) Padrão ____________________________________________________ 24 77 75 24 312 _____________________________________________________
Variação do consumo de querosene por ano nas colocações de seringueiros da Bacia do Rio Tejo (AC).
___________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Mínimo Máximo COLOCAÇÕES (l) Padrão ___________________________________________________ 23 42 23 18 104 ___________________________________________________
Variação do consumo de sal por ano nas colocações da Bacia do Rio Tejo (AC).
____________________________________________________ NÚMERO DE Média Desvio Mínimo Máximo COLOCAÇÕES (kg) Padrão ____________________________________________________ 17 48 41 12 180 ____________________________________________________